Olá queridos pais,
Essa é mais uma recomendação que vocês vacinem os seus filhos contra o HPV. A vacina se demonstrou segura e é recomendada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
O HPV é um vírus com potencial oncogênico, ou seja, capaz de produzir câncer, e está diretamente relacionado com o câncer de colo de útero, além do câncer em outros órgãos (ânus, pênis, boca, vagina, etc).
O câncer de colo de útero é o segundo mais frequente entre as mulheres brasileiras. São cerca de 18 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
A estratégia do exame papanicolaou NÃO se mostrou eficaz na proteção contra o mesmo, e a recomendação é que haja a dupla proteção, com a vacina e o exame papanicolaou periódico.
Existem muitos mitos e verdades a respeito da vacina, então vamos esclarecer alguns aqui!
Como é a vacina?
Existe no Brasil a vacina bivalente, que protege contra os virus HPV 16 e 18, e a quadrivalente, que confere proteção aos vírus HPV 6,8, 16, e 18.
A vacina é composta de partículas virais semelhantes ao vírus, mas não contém DNA viral e não é capaz de produzir doença! Por isso não tem como “pegar” HPV pela vacina…
Quem pode tomar?
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece de forma gratuita a vacina para meninas de 11 a 13 anos, entretanto mulheres mais velhas e mesmo aquelas que já iniciaram a atividade sexual, a vacina pode ser tomada. É claro que tomar a vacina antes do início da atividade sexual é mais vantajosa, pois você garante que a criança não foi exposta ao vírus antes, mas ainda assim é válido. Meninos também podem tomar!
Quem não pode tomar?
A vacina é contra-indicada em gestantes, pelo simples fato de não haver estudos nessa população, por isso ainda não pode ser liberada.
Qual o esquema vacinal?
São três doses de vacina, com intervalo mínimo de 1 mês entre elas. A indicação é fazer a segunda dose 2 meses após a primeira e a terceira dose 6 meses após a segunda.
Quais são as reações adversas à vacina?
As reações adversas conhecidas são as comuns entre outras vacinas, como reações locais (dor, inchaço, e vermelhidão), dor de cabeça e cefaléia e febre até 48h após a vacina. Outras reações como desmaios, estão relacionadas a administração de medicamento injetável em adolescentes do que a vacina propriamente dita!
Por isso não deixe de vacinar o seu filho ou filha!
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Um bjo
Pediatra, Alergia e Imunologia e Consultora Internacional de Amamentação (IBCLC) – CRM 145039
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Esse post foi baseado nas informações contidas no site: www.sbim.org.br