Entenda tudo sobre a Varíola do macaco
A OMS declarou há alguns dias Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional a Varíola do macaco, que já atinge mais de setenta países.
Essa Emergência foi declarada seis vezes até hoje. Na pandemia de H1N1(2009), Poliomielite (2014), Zika vírus (2016) nos surtos de Ebola (2013, 2015, 2018 e 2020) e Covid-19 (2020).
Entenda o que é a varíola do macaco
A varíola símia ou varíola do macaco como é conhecida popularmente, é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, ele pertence à mesma família do vírus Vaccínia, o qual a vacina da varíola foi desenvolvida.
A primeira epidemia de varíola no Brasil foi em 1563. Graças a vacinação contra a doença em 1973 nosso país foi certificado pela OMS como livre da doença.
A transmissão pode ocorrer por contato direto com animais infectados, ou através de sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas.
Também pode ser transmitido de pessoa para pessoa, por contato de secreções infectadas das vias respiratórias, lesão na pele ou objetos contaminados por fluidos de uma pessoa infectada.
Os sintomas geralmente aparecem de 5 a 21 dias após a infecção. Os sintomas iniciais são febre, calafrios e linfadenomegalia.
Após 3 dias do início dos sintomas, aparece um exantema, seguido da formação das lesões de pele, típicas do vírus, evolução das erupções (Elas evoluem para máculas, pápulas, vésiculas, pústulas e crostas). O vírus é excretado por essas lesões e grandes gotículas respiratórias.
O tratamento consiste em alívio dos sintomas e manejo das possíveis complicações, um medicamento antiviral foi desenvolvido para auxiliar no tratamento.
“Meu Deus Dra Kelly, vai ser igual o Covid?”
Embora tenha sido declarada como Emergência de saúde pública, a varíola é uma doença que já existiu e foi erradicada através de vacina. Já existe uma vacina para o vírus.
O que aconteceu é que ele sofreu uma mutação, a varíola símia é uma outra cepa do vírus. Não vamos precisar criar uma vacina do zero.
Enquanto isso alguns cuidados são importantes, como lavar as mãos com água e sabão, além de evitar contato próximo com a pessoa infectada, até que todas as lesões estejam cicatrizadas.
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Um bjo,
Pediatra, Alergia e Imunologia e Consultora Internacional de Amamentação (IBCLC) – CRM 145039 RQE 47171 | 88906
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