É POSSÍVEL PREVENIR A ALERGIA ALIMENTAR?

ALERGIA ALIMENTAR TEM OU NÃO TEM PREVENÇÃO?

Bebê com sangue nas fezes, placas vermelhas pelo corpo ou dificuldade de respirar após ingerir um alimento… Todo mundo já ouviu falar em alergia alimentar. A apresentação clínica é diversa, mas o fato é: a prevalência tem aumentado!

A alergia alimentar pode afetar a qualidade de vida e gerar prejuízo no desenvolvimento e crescimento das crianças. Mais do que diagnosticar e tratar, o ideal seria que existissem meios de prevenir a ocorrência de alergia. E isso tem sido estudado!

Antes de mais nada, é importante entender que para que ocorra a alergia, existe a interação entre fatores genéticos e ambientais. A criança que tem pai, mãe ou irmão com alergia alimentar, dermatite atópica, asma ou rinite alérgica tem alto risco para também ter uma doença alérgica.

Existem muitas hipóteses e muitas medidas sendo estudadas que poderiam diminuir a chance da ocorrência de alergia. Vamos conhecer algumas delas?

  • O aleitamento materno exclusivo até 6 meses de vida pode diminuir a chance da alergia alimentar ocorrer.
  • A gestante não deve fazer restrição alimentar. Isso pode causar perda de peso no feto e não resultou na prevenção de alergia. A dieta deve ser saudável e balanceada.
  • A lactante só deve excluir algum alimento da dieta caso o bebê tenha sintomas de alergia.
  • A oferta dos alimentos potencialmente alergênicos não deve ser retardada durante a introdução alimentar. Para que não haja alergia, é necessário o desenvolvimento da tolerância oral ao alimento. Isso ocorre quando a criança é exposta aos alimentos durante o período da janela imunológica. Mesmo que seja considerada de alto risco para desenvolver doença alérgica, os alimentos alergênicos devem ser oferecidos.
  • Não há evidências de que a as fórmulas hidrolisadas podem prevenir alergia alimentar. Caso não seja possível manter o aleitamento materno exclusivo e a criança tenha alto risco para alergia, a indicação pode ser avaliada.
  • Algumas medidas gerais também são recomendadas: incentivo ao parto normal, evitar uso de antibióticos de largo espectro no primeiro ano de vida e desaconselhar o tabagismo.

A grande chave na prevenção é ter um estilo de vida saudável e haver exposição precoce!

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Dra Kelly Marques Oliveira

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