O BLW é melhor em casos de seletividade alimentar, Dra. Kelly?

Olá, pessoal!

Nessas últimas semanas tivemos alguns IGTV’s focados na abordagem BLW para realizar a introdução alimentar e alguns posts sobre a seletividade alimentar, estão lembrados? Pois bem! Alguns pais comentaram nestes vídeos e posts se o BLW é a melhor abordagem para casos de seletividade alimentar. O que você acha?

Primeiro, relembrando, a seletividade alimentar é caracterizada, principalmente, pela recusa alimentar, desinteresse por determinados alimentos e pouco apetite, sintomas que preocupam e muito os pais e responsáveis. Muitos pais enxergam a seletividade alimentar como um desafio e não sabem como lidar ou ajudar a criança para que ela se alimente.

Nesse contexto, muitos se perguntam se tentar a abordagem por BLW pode ser uma solução. Diferente da abordagem tradicional feita com papinhas e alimentos amassados, o BLW permite que a criança veja os diferentes alimentos que está consumindo, com suas diferentes cores e texturas.

Essa liberdade de poder escolher o alimento que será consumido na abordagem BLW pode ajudar na dessensibilização da criança aos alimentos que não são aceitos, por exemplo. A seletividade não segue uma regra e pode estar relacionada a qualquer aspecto do alimento, desde sua cor, seu cheiro, sua textura ou o sabor. Se a criança possui uma aversão alimentar sensorial (AAS), o ideal é evitar oferecer diretamente o alimento na hora da refeição, e sim, aos poucos, tentar mudar a relação da criança com aquele alimento e em como reage a ele.

Uma das recomendações é oferecer mais de um alimento para a criança, por exemplo: feijão ou lentilha, banana ou maçã, arroz ou batata e por aí vai. Dessa forma a criança também cria confiança com o poder de escolha, autonomia e independência.

O mais importante é que os pais junto com o pediatra entendam quais são as dificuldades alimentares da criança para definir a melhor abordagem na hora de introduzir os alimentos. O BLW proporciona tais facilidades, como o poder de escolha da criança e a variedade sensorial e visual, mas nem sempre pode ser a melhor solução em todos os casos! Somente uma avaliação profissional de diversos fatores será capaz de definir o que é melhor em cada situação.

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Um bjo,

Dra Kelly Marques Oliveira

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Dra Kelly Marques Oliveira

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