O que realmente significa ter uma rede de apoio? Qual a importância dessa rede de apoio durante a gestação e após o nascimento do bebezinho para a mãe? Você já deve ter ouvido falar desse termo, porém, na prática, muitas mães só aprendem quão necessária é a rede de apoio realizando as atividades do dia a dia após o nascimento do bebê.
Quando engravidamos, normalmente, passamos a ser a pessoa mais importante da casa. Cuidados especiais, mimos, carinho e privilégios costumam acompanhar a notícia tão amada da gravidez. Mas e após o bebezinho nascer? Nesse momento de transição, quando a mãe mais está precisando de acolhimento e compreensão, em muitos casos toda aquela atenção especial vai sendo deixada aos poucos de lado até que a mãe acaba não sendo mais uma prioridade. É claro que o bebê precisa de muitos cuidados, atenção integral pois é completamente indefeso e independente, porém o nascimento de um bebê também representa o nascimento de uma mãe, sendo assim, a rede de apoio se torna extremamente necessária nesse momento.
Vão existir muitas noites em que você estará exausta, sem dormir, sem jantar, as tarefas da casa por fazer e o bebê chorando sem parar. O que fazer nesses momentos? Nesse contexto, não seria muito melhor ter alguém para apoiar? Para ajudar? Ou somente para ouvir os desabafos da mãe? São pequenas atitudes como, por exemplo, se oferecer para segurar o bebê em algum momento, ou trocar a fralda, ligar para a mãe e perguntar se está precisando de algo, fazer o jantar, passar pano na casa… São tantas coisas simples que podem ser feitas.
Mas não confunda palpiteiros de plantão com rede de apoio! É preciso saber diferenciar alguém que realmente quer ajudar te alguém que quer somente criticar ou impor conhecimentos, fazendo com que você se sinta ainda mais desanimada. As mãos estendidas devem ajudar respeitando nosso tempo e decisões.
Apoiar, de forma resumida, é ouvir, observar e entender as necessidades da mãe e do bebê. Apoio é para facilitar, suavizar a rotina puxada de uma recém-mãe, é ajudar no processo de renascimento da mãe, de redescobrimento na maternidade em meio aos altos e baixos cercado por cuidado e respeito por parte dos outro indivíduos presentes. Uma mãe no puerpério espera silenciosa por braços abertos para ajudá-la, por amor, compreensão e solidariedade.
É claro que existem mães que preferem estar sozinhas, enquanto outras preferem companhia bem pertinho. O que realmente importa em ambos os casos é que a mãe sinta que tem com quem contar, que naqueles momentos de desespero em que o sentimento de estar perdido vem forte, existe alguém disponível para estender a mão e ajudá-la a passar por esses momentos e, assim, enxergar o melhor e mais bonito lado da maternidade.
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Um bjo,
Dra Kelly Marques Oliveira
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