Olá, mamães e papais! Esse mês minha Esther completa 6 meses, e o que acontece nessa fase? Isso mesmo, a introdução alimentar. Estou muito ansiosa para mostrar para vocês essa fase tão incrível de descobertas, sensações e novidades de pertinho. Então, aproveitando esse período tão esperado, vamos conversar mais um pouquinho sobre a introdução alimentar?
A OMS e o Ministério da Saúde recomendam manter o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê, isso já não é segredo para ninguém, mas por que existe essa recomendação?
Após os seis meses de aleitamento exclusivo, o bebê precisa de novas necessidades nutricionais além daquelas oferecidas pelo leite materno, MAS ele continua sendo sua principal fonte de alimento até, aproximadamente, os 2 anos de idade.
Mas @pediatriadescomplicada, por que a introdução começa aos 6 meses e não aos 8, por exemplo?
Entre 5 e 6 meses, os bebês começam a adquirir novas habilidades, como se sentar com apoio, identificar diferentes sabores e digerir melhor os alimentos devido ao trabalho de enzimas que começam a funcionar. Durante esse período de desenvolvimento, os nervos do bebezinho se encontram mais maduros, portanto, seu desenvolvimento motor o torna apto para engolir os alimentos.
Para que o pequeno comece a receber novos alimentos, deve-se observar se ele consegue se sentar, sustentar a cabeça, o tronco, levar alimentos até a boquinha e engolir, deixando aquele reflexo de esticar a língua para fora da boca na hora de mamar de lado.
Existe algum fator que pode atrasar a introdução alimentar?
Caso seu bebê seja prematuro, a introdução de novos alimentos pode ser adiada até o período de quando ele completaria essa idade caso tivesse nascido no tempo considerado normal. Quanto mais prematuro o bebê, maior o tempo que ele pode demorar para acompanhar o desenvolvimento de bebês que possuem a mesma idade cronológica.
Para calcular a idade “corrigida” e variáveis que influenciam no momento certo de começar a introdução alimentar, fatores como tempo passado na UTI neonatal, uso de antibióticos ou outros medicamentos e estímulos recebidos também devem ser considerados.
Nesses casos, o mais recomendado a se fazer é aguardar que o bebê esteja preparado para a introdução, ou seja, apresente os sinais de que está pronto: consiga se sustentar sozinho sentado, faça movimentos de segurar a comidinha e lavá-las até a boca.
E se meu bebê não aceitar nenhum alimento, Dra?
Muita calma nessa hora! Não são todos os bebezinhos que se adaptam rapidamente ou facilmente as novas consistências, texturas, cheiros e sabores. Acredite, é normal que o pequeno recuse o mesmo alimento diversas vezes ou cuspa assim que é colocado em sua boca.
Não desista e tenha paciência! É claro que você não pode forçar que o bebezinho coma o alimento, porém o mais recomendado é oferecer o mesmo alimento com diferentes abordagens ou de diferentes formas. O importante é variar as opções e escolher a melhor forma de introduzir os novos sabores de acordo com o que for melhor para seu bebê: usando papinhas ou o método BLW.
Clique AQUI para entender melhor o método BLW! E lembre-se de deixar suas dúvidas nos comentários.
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Um bjo,
Dra Kelly Marques Oliveira
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