Um pouco mais sobre a dermatite atópica…

Sei que já falamos sobre a dermatite atópica recentemente, mas é um tema muito amplo e não muito esclarecido! Por isso, hoje trouxe ainda mais informações sobre esse tipo de doença de pele que acomete os pequenos, trazendo desconforto e constrangimento para as crianças.

Os bebês podem desenvolver os primeiros sintomas da dermatite atópica a partir dos dois meses de vida, com lesões sobretudo em face e áreas de atrito, como cotovelo e joelhos, com lesões avermelhadas, secas e descamativas na pele. Já em crianças um pouquinho maiores, as lesões aparecem mais em regiões de dobras, como região de pescoço, dobras de cotovelos e joelhos. A pele é extremamente seca, causando muita coceira, e lesões avermelhadas também conhecidas por eczema. Por isso dizemos que a dermatite atópica atravessa “duas fases”.

Para as crianças, muitas vezes o prurido causado pela dermatite chega a ser tão intenso e incômodo que as impossibilita de ter uma boa noite de sono, além da criança mesmo causar lesões de pele pelo ato de coçar, perpetuando a doença. É um ciclo vicioso da alteração da barreira cutânea, que gera prurido, mais lesão, e mais alteração na pele.

Para os papais e mamães, é extremamente angustiante ver seu filho/a com a pele seca, sensível e toda empipocada… Por isso, é muito importante consultar um alergista para que ele:

– Identifique os fatores desencadeantes, ou seja, os fatores que provocam o início dos sintomas, o gatilho inicial para a doença

– Reduza os sintomas, não somente os aparentes na pele, mas também a coceira e o desconforto

– Ajude os pais a entender como evitar que os sintomas piorem ou se agravem, o que torna a dermatite um ciclo vicioso

– Indique o melhor tratamento da doença.

Mais para frente falaremos sobre como cuidar em casa da pele do bebê com dermatite atópica, então continue acompanhando os posts!

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