Olá gente linda! Para encerrar nosso Agosto Dourado, achei interessante essa pesquisa sobre amamentação no mundo, com várias informações interessantes sobre o assunto, inclusive falando sobre alguns tabus, como amamentar em público e amamentação prolongada…Vejam abaixo!
Pesquisa revela que no Brasil o local de trabalho é apontado como o lugar mais difícil para amamentar e que 40% das mães já foram criticadas por amamentar em público
Pesquisa realizada com mais de 12 mil mulheres em nove países (Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França México, Reino Unido e Turquia), revelou os principais desafios, expectativas e objetivos em relação a amamentação. Embora as culturas sejam diferentes, as atitudes e o comportamento referentes ao tema muitas vezes não reservam grandes surpresas.
Veja o infográfico sobre o mapa de amamentação no mundo que a Lansinoh montou com a pesquisa realizada. (Foto ao final!)
Proporcionar um benefício à saúde do bebê foi apontado durante a pesquisa, feita pela Lansinoh Laboratórios, como a principal razão pela qual as mulheres decidem amamentar. 93% das brasileiras (maior índice registrado) afirmaram isso nas respostas contra 72% das francesas (menor índice). Outro questionamento que também foi indicado pela maioria das mães em todos os países pesquisados, incluindo 97% das brasileiras, é referente a acreditar que a amamentação é realmente a melhor forma de alimentar um bebê.
Quando a pergunta foi relacionada aos principais desafios, a dor decorrente da amamentação foi apontada entre as três primeiras questões nos nove países. Aqui no Brasil, 32% das entrevistadas disseram que a dor foi o principal desafio. Acordar durante a noite para amamentar foi apontado por 13% das brasileiras como o segundo desafio do ranking seguido pelas dificuldades de aprender a dar de mamar nos primeiros dias, citado por 12% das brasileiras.
Agora quando o assunto é a culpa por não conseguir amamentar, as brasileiras continuam liderando o ranking: 94.2% afirmam se sentir culpadas. Dentre os países pesquisados, o único país onde a maioria das mães (58%) não se sente assim se não amamentam é a Alemanha.
Amamentar em público
Amamentar em público, outro tabu que envolve o assunto, é encarado por 64% das brasileiras como um ato natural. Em nosso país, apenas 18% encaram o ato como inevitável, 17% acham constrangedor e somente 1% acredita que é errado. No entanto, 40% das mães já foram criticadas por amamentar em público. Essa naturalidade em amamentar em público é observada também no México, Estados Unidos e Reino Unido. China e França são os países que possuem as maiores porcentagens de mães que acham constrangedor amamentar em público.
Por quanto tempo?
Amamentar o bebê de 6 a 12 meses foi indicado por 7 (Brasil, Canadá, China, México, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos) dos 9 países pesquisados como o período ideal. Apenas as francesas e alemãs acreditam que o período de amamentação deve ser um pouco menor (3 a 6 meses).
Onde amamentar?
Outra particularidade que merece um registro é em relação ao local onde as mães encontram maior dificuldade para amamentar no Brasil. Segundo 31% das brasileiras, o trabalho é sem dúvida o lugar mais difícil para amamentar. Nos Estados Unidos, apenas 12% consideram o local de trabalho como o mais difícil.
Doar ou não doar?
Extrair seu próprio leite é uma prática realizada por 81% das pesquisadas aqui no Brasil. 79% das brasileiras já doaram ou consideram doar seu próprio leite.
A pesquisa foi interessante pois mostrou que apesar de muitas mulheres reconhecerem a importância da amamentação, os benefícios do leite materno pro bebe e para a mamãe, ainda existe muito preconceito relacionado à amamentação em público e amamentação prolongada, e precisamos trabalhar juntos como sociedade para melhorar isso!
Além disso, nem sempre a amamentação será intuitiva e fácil, e grande parte das mães necessitará de uma rede de apoio para suporte e ajuda.
Um abraço,
CRM 145039
Pediatra, Alergia e Imunologia e Consultora Internacional de Amamentação
Consultório Espaço Médico Descomplicado – São Paulo: (11) 5579-9090/ whatsapp (11) 93014-0007
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